HISTÓRIA DO CMEN
1980. Foi aí nesse ano que o CMEN nasceu.
E foi pelas mãos do Dr. Adroaldo Nóbrega Fonseca, apoiado por
amigos que ele
conserva com cuidadoso afeto e respeito.
Lugar simples, aparelho simples e procedimentos técnicos
simples. Como era normal naqueles idos. O começo foi mesmo no antigo Hospital
São José, com um aparelho que era jocosamente chamado de
“pica-pau”, simpática e engraçada analogia com as rápidas pancadinhas com que o aparelho registrava as imagens no
papel.
Mas cerca de 5 anos depois, ocorreu
um notável avanço: o “pica-pau” foi substituído pela primeira gama-câmara
instalada em Vitória-ES.
No contexto interno do serviço, uma verdadeira revolução: os
estudos cintilográficos avançaram qualitativamente e se introduziu uma
verdadeira novidade: estudos dinâmicos de circulação, cerebral e renal
principalmente, mas também muitos outros ligados à perfusão de partes do corpo,
de valiosa aplicação também em problemas de extremidades.
Outros 5 ou 6 anos se passaram e o CMEN fez sua segunda
grande transformação : adquirimos uma
gama-câmara tomográfica .Isto em 1992.
Aí então já se tratava de uma tecnologia tão avançada a ponto
de colocar Vitória em pé de igualdade com os grandes centros do país. O que se
fazia lá, poder-se-ia igualmente fazer aqui.
Com tal novidade, os estudos cintilográficos do coração
tiveram um avanço que foi se firmando e crescendo, acabando por adquirir a
solidez e utilidade que hoje os caracteriza.
Por esta época também, outro passo muito significativo: foi
possível criar o primeiro (e até hoje o único) serviços de tratamento
radioativo do câncer de tireóide. Para tanto, foi construída uma estrutura
intra-hospitalar chamada “quarto terapêutico”, estrutura que pode fazer o
tratamento em completa segurança do ponto de vista de atendimento às normas
internacionais de radioproteção.
Pouco tempo depois, a gradual afirmação dos exames produzidos
e conseqüente sobrecarga de serviço em uma máquina postulavam uma segunda
máquina, esta logo instalada no CDI.
Por esta época, um crescente movimento de crescimento
hospitalar na Grande Vitória, criou também oportunidades novas para a Medicina
Nuclear. Fomos convidados a participar de dois grandes projetos hospitalares,
hoje inteiramente firmados no conceito da população e dos profissionais da
saúde: o VITÓRIA APART HOSPITAL e o HOSPITAL METROPOLITANO.
Nestes locais, o CMEN vem desenvolvendo sua atividade,
buscando, como é própria da sua história, sempre maior qualidade técnica e
melhor qualidade de atendimento, levando sempre em conta as características e
exigências próprias do trabalho hospitalar.
Nos últimos 10 anos, ajudados pela presença de colegas de
forte dinamismo, o CMEN pôde fazer extensões de seus serviços para outras
cidades do Estado, e hoje a presença e os recursos médicos da nossa
especialidade, Medicina Nuclear, se encontram também em Colatina, Linhares,
muito brevemente em Aracruz e dentro de pouco tempo, em São Mateus.
Nem seria preciso dizer: ao longo destes mais de 30 anos foram
sendo agregados profissionais que, como o próprio criador do CMEN, sempre se distinguiram pelo profundo interesse por um trabalho
tecnicamente correto e por uma convivência respeitosa e amigável, tanto com os
outros médicos quanto com nossos clientes, sem esquecer nossos numerosos
colaboradores dentro e fora do estado.
Internamente nos orgulhamos de formar um grupo marcado pela
concórdia, onde cada qual conhece e respeita as características e o trabalho do
outro.
Assim, para o bem dos médicos e demais profissionais da saúde
e, sobretudo, para continuar cumprindo nosso papel de colaborar na cura ou na
redução dos sofrimentos, por essas coisas, é que nosso propósito é: CONTINUAR
CRESCENDO E NOS APERFEIÇOANDO NA ARTE MÉDICA.